Foto: Alexandre Lops |
Até que enfim! Acabou essa seca de jogos sem vencer fora de
casa, pelo Brasileirão. Eram muitos jogos com algoz fora de casa, e alguns até
que se deixava a vitória escapar; Mas esta noite de sábado a história mudou.
A última vitória do Inter tinha sido em 2013, em setembro,
contra o Criciuma, gol de Otávio.
Desde aí, foram os seguintes jogos sem vitórias, como
visitante: Derrota para o Bahia, Vasco, Flamengo; Empate com Santos; Derrota
para Atlético/PR, Atlético/MG, Goiás; Empate com Corinthians.
O Inter enfrentou um Bahia em crise. Com técnico já
demitido, porém comandando o time no certame, jogadores “refugo”, time assim
não tem como ir para à frente. Um time que ano passado, o Inter não venceu em
nenhuma das duas vezes que se encontraram no brasileirão, mas ano passado foram
tantas derrotas para times fracos que já era de costume.
Mas o jogo em si foi muito ruim. Poucas jogadas e chances, o
gol coroou uma partida bizarra, e o gol não foi muito diferente.
Um primeiro tempo fraco, difícil achar um time que tenha
sido superior no mesmo. Porém o Bahia teve uma ligeira superioridade, o Inter
não se encontrava em campo, parecia desentrosado, e certamente sentindo a falta
do chileno, Aranguiz.
O Inter voltou para o segundo tempo sem D’alessandro por
conta de uma dor na coxa. Ali se via que às coisas ficariam difíceis, mas do
que já estava. O jogo continuou fraco. O Inter conseguiu ter uma leve
superioridade no segundo tempo, e por decorrência saiu o gol colorado.
Um lance altamente esquisito. Wellington Silva – até então,
muito criticado – chutou forte de esquerda de fora da área, e o Marcelo Lomba,
arqueiro baiano, aceitou. Ali se decidia o jogo.
O jogo estava tão abaixo da média, que qualquer lance, que resultasse
em gol, decidiria a partida. Dito e feito.
O Inter jogou mal, mas o importante nisso tudo foram os três
abençoados pontos, que deixou – provisoriamente – o Inter de vice-líder do
Campeonato brasileiro, logo atrás do arrasador Cruzeiro. Um time que quer ser
campeão tem que vencer jogos assim.
Cotação:
Dida: Quase nem foi acionado, como mesmo disse o Abel. Nota
– 5
Paulão: Quase impecável, fez mais uma grande partida. Nota –
6
Juan: Panela velha é que faz comida boa! Cada jogada, cada
desarme providencial, feito por ele, que salva o Inter de poucas, e boas. Passa
uma segurança que o torcedor colorado precisa. Nota – 8
Wellington Silva: Quero ver a cara dos corneteiros: Ele
mesmo já admitiu que tem problemas na marcação, e que seu forte é apoiar. E sabe
apoiar muito bem, graças a esse seu forte o Inter venceu ontem. Tá certo que o
goleiro falhou, porém senão fosse ele arriscar, fazer toda aquela jogada o gol
não teria saído. Nota - 9
Fabrício: Mesmo com seus colapsos, e algumas vezes falta de
vontade, serve muito ao Inter, é esforçado, e quando quer ajuda muito o time.
Nota - 7
Willians: O protetor da zaga, o ladrão de bolas, o jogador
com folego interminável! Fez uma partida segura, sempre com sua raça, e
disposição, mas com seus lançamentos absurdos, que não tem necessidade. Nota -
6
Wellington: Se aventura muito ao ataque, porém faz uma baita
dupla com o Willians, mas o Aranguiz faz muita falta, é difícil substituir o
chileno. Nota – 7
Alex: A volta dele foi um acréscimo ao time colorado. A cada
dia voltando a ser o aquele Alex de antigamente. Arriscou bastante, tentou
fazer a função do D’ale, sempre chamando a responsabilidade. Nota – 8
D’alessandro: Pouco conseguiu fazer, por culpa do forte
calor, talvez, ou por ter sentido a coxa, mas fez falta na equipe colorada,
quando ele não consegue contribuir e produzir, as coisas não andam. Nota – 6
Rafael Moura: Ele é um típico centroavante, ou faz gol e
brilha na partida, ou fica apagado o jogo inteiro. Dessa vez ficou apagado o
jogo inteiro, talvez pela boa marcação do time baiano.
Texto de Nelson Junior